ESTUDO DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM ESCALA REAL À PARTIR DE DEJETOS SUÍNOS

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM ESCALA REAL À PARTIR DE DEJETOS SUÍNOS

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TÍTULO

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM ESCALA REAL À PARTIR DE DEJETOS SUÍNOS


DOCUMENTO - TESE DE MESTRADO 


AUTORES - CLEONIR ANTONIO SOARES


RESUMO/ABSTRACT

A utilização da digestão anaeróbia para redução da carga poluidora dos dejetos suinícolas têm se apresentado como uma tecnologia viável e promissora, uma vez que além de tratar o efluente torna possível o aproveitamento do biogás para geração de energia elétrica, aquecimento das instalações e substituição do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, além da produção de um biofertilizante para aplicação no solo como fonte de nutrientes. Diante de tal contexto, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de biogás em escala real a partir de dejetos suínos, a fim de melhorar o sistema de tratamento, bem como identificar as variáveis que influenciam no processo. O estudo foi realizado em uma Unidade Produtora de Leitões - UPL, no extremo-oeste de Santa Catarina, em um sistema composto por três biodigestores, com fluxo contínuo do tipo canadense, com tempo de retenção calculado para 30 dias e capacidade de 1.800 m3 cada. Foram avaliados, em dois períodos sazonais distintos (verão e inverno), diariamente os parâmetros, volume de dejetos com e sem manejo de calha, temperatura do dejeto e ambiente, densidade do efluente, pluviometria e o manejo das instalações. E, semanalmente, realizou-se análises físico-químicas do dejeto bruto e do efluente tratado, sendo a análise de eficiência do sistema e o cálculo da produção de biogás, baseado na remoção da Demanda Química de Oxigênio – DQO. Para ambos os períodos analisados a eficiência de remoção da DQO apresentou média superior a 74%. Através da análise do Potencial Bioquímico de Metano (BMP) do efluente bruto tem-se que na granja é possível obter cerca de 0,580 Nm3 de Biogás/kg DQO removida, desse modo, no verão foram produzidos durante o período de análise cerca de 16.772 Nm3 de biogás, sendo que os biodigestores 1, 2 e 3 produziram, respectivamente, o equivalente a 6.623 Nm3, 6.488 Nm3, 3.661 Nm3. Já para o período de inverno, produziu-se cerca de 11.409 Nm3 de biogás sendo para os reatores 1, 2 e 3, respectivamente, a quantidade de 4.234 Nm3, 3.083 Nm3 e 4.092 Nm3 de biogás. O estudo aponta esta tecnologia como viável para o tratamento dos dejetos, e por consequência para produção de biogás, podendo ainda ser incrementada através da melhoria na qualidade dos dejetos, no sistema de agitação e remoção de lodo. Na literatura não foram encontrados muitos trabalhos em escala real o que torna o estudo relevante para desencadear outras pesquisas na área ambiental.

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Profissionais, estudantes e interessados na cadeia do biogás e, atuantes nas diversas áreas, etapas de projetos ou operação na produção de biogás.

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Conteúdo Programático

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